Tenho um primo, que vira e mexe me diz "lição não aprendida, lição repetida".
Pois bem, estava aqui dado uma passeada pelo blog e me lembre desta frase.
Quantas vezes não repetimos as situações sem nos darmos conta que talvez precisamos compreender o que precisamos aprender.
Não basta mudar o foco, não basta mudar de caminho, pois se não aprendemos a lição... a prova se repete.
A vida sempre nos dá sinais do que precisamos aprender, mas somos teimosos, insistimos muitas vezes na mesma conduta, pensamento, ação, reação e nem se quer nos damos chance de refletirmos sobre o que realmente precisamos mudar, até para que as lições mudem, afinal, cá entre nós, ficar caindo sempre no mesmo "buraco" cansa.
Assim como acredito que aprender faz e sempre fará parte de nossa jornada aqui na Terra, então o que precisamos aprender hoje com a situação que estamos vivendo?
Isso quer dizer pura e simplesmente o que nós temos que aprender e não achar que quem convive com a gente, precisa aprender a mesma coisa.
Hoje conversando com uma amiga, abordamos este assunto, passamos por situações parecidas, mas cada uma de nós em um campo da vida, mas a essência é a mesma, precisamos aprender algo, enxergar o que a vida está querendo nos mostrar e pasmém, não estamos conseguindo.
Mas voltando para os aprendizados da vida, você já teve aquela sensação de que sabe o que precisa mudar, mas o comodismo fala mais alto? Gente, mudar dá trabalho e falo aqui daquela mudança que temos que fazer em nós mesmos, como um exercício diário e como é difícil!!!!!
Mas é aquela velha história, se você quer alcançar resultados diferentes, precisa fazer coisas diferentes, se não está gostando do que está colhendo, vamos mudar as sementes.
Acho que o segredo está aí, não adianta ficar sentado na estrada da vida só pensando onde está errando, o que precisa aprender, o que precisa fazer para mudar a situação.
Aprender além de reflexão, requer ação!
O que você está precisando aprender com tudo isso que está passando em sua vida?
Descobrindo isso, parta para ação e verá que embora nada se transforme em um piscar de olhos, jamais vai se transformar se você não der o primeiro passo.
Kátia Tanaka
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
O vazio
Você já se sentiu em meio a um vazio absoluto?
Aquele que te deixa literalmente fora do mundo, recluso em algum lugar dentro de você, que nem você sabe onde fica?
É um estado tão profundo e tão intenso, é como se o mundo inteiro ganhasse um sentido ao mesmo tempo em que tudo perde o sentido.
Talvez a linha tênue?
Não sei.
Estar submersa no vazio te deixa marca profundas ao mesmo tempo que afeta a todos que estão ao seu lado e você só percebe isso quando te tiram de dentro deste vazio.
Posso dizer que este mergulho tão fundo não é a melhor jornada que uma alma pode fazer, talvez seja arriscado demais se perder no meio dele, mas pode ter um lado benéfico... ainda não sei...
Talvez seja ir para o olho do furacão, quando tudo em volta parece um caos, o perigo é ficar ali mesmo quando o furacão já passou e você precisa fazer alguma coisa com os destroços.
A esperança habita nos anjos que Deus coloca em nossas vidas, que mesmo em meio a dor que causamos por mergulharmos tão fundo neste vazio, nos puxam de lá, não apenas pela dor, mas principalmente pelo amor.
Acho que em nenhum momento da vida, fui tão fundo neste vazio, nunca havia mergulhado tão fundo no nada e nem havia me dado conta.
Nem as maiores dores que vivi em minha vida me levaram para lá.
Nem meus maiores momentos de angústia, choro e desespero, me levaram para lá.
Nem o ápice da Depressão me arrastou tão fundo para o vazio.
Estranho... e ao mesmo tempo tão profundo.
Ainda não sei dizer o que mergulhar no vazio me trouxe, me sinto na borda, como alguém que por muito tempo prendeu o ar embaixo d'água, surge à superfície e recupera o fôlego.
Acho que é isso, talvez esteja no momento de respirar... talvez a vida... não sei... mas um respirar aliviado, um respirar profundamente, talvez um tanto feliz por começar a sentir a vida pulsar.
Mas pulsar devagar, descobri que mergulhar no vazio também cansa, desgasta um tanto nossa energia vital.
É... talvez esteja me recuperando desta viagem, porque não dizer, um tanto insana.
Como voltarei, bom ainda não sei.
Como se reconstrói a vida depois de um tornado?
Aos poucos quem sabe.
Um passo de cada vez, sem pressa... talvez.
Me sinto caminhando lentamente, respirando lentamente, não querendo entrar com tudo nesta loucura que é viver.
Não... hoje quero pequenos passos leves.
Sentir a brisa tocar em meu rosto, me sentir aos poucos...
É... mergulhar no vazio, nos deixa um tanto anestesiados... meio dormentes sabe....
E não adianta querer apressar o passo....
Os pensamentos, o corpo, tudo precisa entrar no ritmo devagar... ou quem sabe o devagar seja o novo ritmo... não sei.
Apenas sei que mergulhei fundo demais... não sei dizer se algo encontrei... talvez não, talvez sim... até no vazio estamos plenos de que podemos dizer... aparentemente nada.
Enquanto a vida nos pede pressa, o vazio te joga no nada.
Enquanto a vida te cobra, o vazio te absorve.
Enquanto a vida te faz abrir os horizontes para o mundo, o vazio te fecha.
Enquanto a vida te dá um sentido, o vazio te esgota.
Enquanto a vida te dá caminhos, o vazio te deixa à margem.
Enquanto a vida te faz pensar, o vazio te submerge no silêncio.
Enquanto a vida te obriga a ser forte, o vazio te mostra sua maior fragilidade.
Enquanto a vida te mostra a luz, o vazio te faz mergulhar na neblina ou quem sabe em suas próprias trevas?.
Enquanto a vida faz com que muitas vezes você fuja de você, o vazio, de alguma forma esfrega seu eu por inteiro na cara.
Enquanto a vida faz com que você siga em frente, o vazio te paralisa.
Enquanto a vida te faz ir em busca de tudo, o vazio te faz perceber o valor do nada.
Enquanto a vida faz com que sinta muitas vezes a vida, o tempo escorrer pelas mãos, o vazio te dá a sensação da eternidade.
Vida e vazio, talvez possa pensar nesta dualidade como algo que nos transforma profundamente e que talvez as palavras jamais serão capazes de expressar em sua totalidade a intensidade de mergulhar em ambos os sentidos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Mande notícias do lado de lá, diz quem fica
O titulo deste post retirei da música "Encontros e Despedidas", composta por Milton Nascimento e Fernando Brant.
A leitura que fiz desta música, desde a primeira vez que a ouvi, se refere a vida, no que se refere a religiosidade que sigo, espírita.
Talvez, porque minha amada mãe sempre dizia que não acreditava em vida após a morte, pois ninguém que ela conhecia, havia voltado para contar como que era.
Mas o objetivo deste post de hoje, não é discutir crença, mas sim, independente da crença, falar da saudade que fica diante da partida de nosso entes queridos, falarmos sobre a vida.
Meu pai faleceu há quase 4 anos e minha mãe há quase dois anos.
Como é difícil esta perda...
É uma sensação de vazio que a princípio pensamos que nada será capaz de preencher, mas o tempo, ao menos para mim, me mostrou que sim é possível preencher este vazio, mas jamais sanar a falta que ambos fazem em minha vida.
E como fui, dia após dia, preenchendo este vazio?
Com tudo o que eles me passaram de valores no decorrer de suas vidas, enxergando em mim o quanto sou um pouquinho de um, um pouquinho do outro e o que estou me tornando a cada dia, pois existe minha caminhada por esta vida, o esforço que faço pela minha própria evolução.
Fui preenchendo com saudade de gostos, cheiros, boas lembranças, afinal, as ruins deixam de ser tão ruins assim.
Aos poucos, substitui o saudosismo doído, pela saudade como um amor que fica e que nada e nem ninguém será capaz de substituir.
Fui preenchendo as saudades com as músicas que gostávamos de ouvir, com as comidas preferidas que preparávamos em casa, claro que nem tudo fica igual, porque falta aquele toque que só eles sabiam dar....
Dia após dia, fui percebendo que cada um dos conselhos que recebi e que muitas vezes não dei ouvidos, se tornaram muito importantes e porque não deixar transbordar um pouquinho de arrependimento de não tê-los seguidos.
A saudade se transformou em amor, um amor diferente, aquele que ultrapassa as barreiras físicas, a necessidade do físico para abraçar, beijar, conversar e estar com eles. Faço de cada momento em que sinto falta do colo e dos conselhos um momento de oração.
Claro que existem momentos, pequenos detalhes que vivenciei ao lado deles que sinto falta de verdade, aquela falta física mesmo, mas nestes momentos, fecho os olhos e imagino o que eles diriam para mim, pasmém, meus pais foram muito mais meus amigos do que eu compreendi durante minha vida ao lado deles.
Não carrego pesos, mágoas, lamentações, não me pergunto "e se eu tivesse feito...", não... preferi seguir pelo caminho de que eles foram o melhor que eles puderam ser e eu também, afinal o passado não volta e hoje só tenho a agradecer por tudo que eles me ensinaram, pois os valores que me passaram ninguém pode tirar de mim, sou imensamente grata e tenho dentro de mim que eles cumpriram a missão que vieram realizar comigo.
E por que a associação da minha história com a música, pois assim vejo a vida, são chegadas e partidas a todo instante, jamais saberemos quando iremos partir ou quando aqueles que amamos irão partir.
A vida é isso a todo momento e o que estamos deixando de bom para aqueles que amamos?
Em meio a toda correria, loucura do dia a dia, entretenimentos mil, como estamos vivendo os nossos dias ao lado das pessoas que amamos?
Vivemos ou existimos?
Conseguimos estar com o outro de fato ou estamos ocupados demais com as redes sociais?
Temos tempo para nossos filhos ou vivemos sempre muito ocupados?
O que estamos acumulando, bens ou momentos?
Estamos dedicando tempo para nossa evolução enquanto seres humanos ou estamos apenas passando por esta existência?
Como estamos percorrendo esta viagem chamada vida, que passa tão rápido?
Poderia listar inúmeros questionamentos, mas creio que cada um, mesmo que lá no fundo sabe o que é importante e está simplesmente deixando passar.
E a vida passa tão rápido....
Como você está fazendo esta viagem?
O que está carregando na bagagem, será que não é hora de parar e ver que talvez esteja carregando pesos mortos que só estão tirando sua alegria de viver?
O que pretende deixar para os seus que o tempo jamais será capaz de apagar?
Como pretende chegar ao fim de sua viagem, repleto de lacunas do que se deixou de viver ou pleno por ter realmente vivido e não apenas existido em cada um dos anos que Deus lhe concedeu aqui na Terra.
Pense nisso!
A leitura que fiz desta música, desde a primeira vez que a ouvi, se refere a vida, no que se refere a religiosidade que sigo, espírita.
Talvez, porque minha amada mãe sempre dizia que não acreditava em vida após a morte, pois ninguém que ela conhecia, havia voltado para contar como que era.
Mas o objetivo deste post de hoje, não é discutir crença, mas sim, independente da crença, falar da saudade que fica diante da partida de nosso entes queridos, falarmos sobre a vida.
Meu pai faleceu há quase 4 anos e minha mãe há quase dois anos.
Como é difícil esta perda...
É uma sensação de vazio que a princípio pensamos que nada será capaz de preencher, mas o tempo, ao menos para mim, me mostrou que sim é possível preencher este vazio, mas jamais sanar a falta que ambos fazem em minha vida.
E como fui, dia após dia, preenchendo este vazio?
Com tudo o que eles me passaram de valores no decorrer de suas vidas, enxergando em mim o quanto sou um pouquinho de um, um pouquinho do outro e o que estou me tornando a cada dia, pois existe minha caminhada por esta vida, o esforço que faço pela minha própria evolução.
Fui preenchendo com saudade de gostos, cheiros, boas lembranças, afinal, as ruins deixam de ser tão ruins assim.
Aos poucos, substitui o saudosismo doído, pela saudade como um amor que fica e que nada e nem ninguém será capaz de substituir.
Fui preenchendo as saudades com as músicas que gostávamos de ouvir, com as comidas preferidas que preparávamos em casa, claro que nem tudo fica igual, porque falta aquele toque que só eles sabiam dar....
Dia após dia, fui percebendo que cada um dos conselhos que recebi e que muitas vezes não dei ouvidos, se tornaram muito importantes e porque não deixar transbordar um pouquinho de arrependimento de não tê-los seguidos.
A saudade se transformou em amor, um amor diferente, aquele que ultrapassa as barreiras físicas, a necessidade do físico para abraçar, beijar, conversar e estar com eles. Faço de cada momento em que sinto falta do colo e dos conselhos um momento de oração.
Claro que existem momentos, pequenos detalhes que vivenciei ao lado deles que sinto falta de verdade, aquela falta física mesmo, mas nestes momentos, fecho os olhos e imagino o que eles diriam para mim, pasmém, meus pais foram muito mais meus amigos do que eu compreendi durante minha vida ao lado deles.
Não carrego pesos, mágoas, lamentações, não me pergunto "e se eu tivesse feito...", não... preferi seguir pelo caminho de que eles foram o melhor que eles puderam ser e eu também, afinal o passado não volta e hoje só tenho a agradecer por tudo que eles me ensinaram, pois os valores que me passaram ninguém pode tirar de mim, sou imensamente grata e tenho dentro de mim que eles cumpriram a missão que vieram realizar comigo.
E por que a associação da minha história com a música, pois assim vejo a vida, são chegadas e partidas a todo instante, jamais saberemos quando iremos partir ou quando aqueles que amamos irão partir.
A vida é isso a todo momento e o que estamos deixando de bom para aqueles que amamos?
Em meio a toda correria, loucura do dia a dia, entretenimentos mil, como estamos vivendo os nossos dias ao lado das pessoas que amamos?
Vivemos ou existimos?
Conseguimos estar com o outro de fato ou estamos ocupados demais com as redes sociais?
Temos tempo para nossos filhos ou vivemos sempre muito ocupados?
O que estamos acumulando, bens ou momentos?
Estamos dedicando tempo para nossa evolução enquanto seres humanos ou estamos apenas passando por esta existência?
Como estamos percorrendo esta viagem chamada vida, que passa tão rápido?
Poderia listar inúmeros questionamentos, mas creio que cada um, mesmo que lá no fundo sabe o que é importante e está simplesmente deixando passar.
E a vida passa tão rápido....
Como você está fazendo esta viagem?
O que está carregando na bagagem, será que não é hora de parar e ver que talvez esteja carregando pesos mortos que só estão tirando sua alegria de viver?
O que pretende deixar para os seus que o tempo jamais será capaz de apagar?
Como pretende chegar ao fim de sua viagem, repleto de lacunas do que se deixou de viver ou pleno por ter realmente vivido e não apenas existido em cada um dos anos que Deus lhe concedeu aqui na Terra.
Pense nisso!
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Gratidão
A gratidão é um sentimento tão sublime e tão pouco praticado.
Agradecer pelas coisas boas que ocorrem em nossas vidas é fácil, dizer obrigada quando alguém nos faz uma gentileza também é, mas praticar a gratidão em nosso cotidiano, independente das circunstâncias é um desafio.
Faz um tempo que comecei a praticar a gratidão em minha vida, ainda tenho um longo caminho, mas já consigo perceber o quanto minha vida mudou, não externamente, mas internamente.
A gratidão me trás uma sensação de bem estar tão grande, que chega a ser difícil transcrever o quanto é bom ter incorporado este sentimento no meu dia a dia.
Paro para pensar um pouco, como traduzir este sentimento e encontro paz, fé, paciência e tranquilidade, claro que não fiquei tão zen assim, sou humana e muitas vezes saio do eixo.
Sempre apreciei as coisas simples da vida, um dia de sol, a beleza da primavera, os ipês florescendo, o barulho das ondas do mar, o cheiro das flores, entre outros. Mas de um tempo para cá, quando comecei a praticar a gratidão em minha vida, tudo ganhou um novo sentido.
Mesmo diante das adversidades, tenho aprendido a ser grata, pois compreendo ser uma ótima oportunidade para crescer e amadurecer.
Com o tempo, fui compreendendo que ser grato não é sorrir diante das adversidades e dizer "opa, vem mais, obrigada Senhor", não... é chorar para desabafar e descansar "no colo de Deus", é se permitir parar, não por inércia, mas para reflexão, é cultivar dentro de si a certeza de que tudo passa e ao praticar gratidão descobri a fé.
É um estado de calma, o que não significa engolir tudo e fingir que nada está acontecendo, mas ter consciência do que está ocorrendo, como chegamos até esta situação e o que podemos fazer para dela sair.
Se pararmos para refletir, iremos perceber que temos muito mais a agradecer do que se lamentar.
Quando digo isso, algumas pessoas me dizem como ser grata pelo sofrimento, gente, não passamos por nada em vão, as dores fazem parte da vida e cabe a nós nos destruirmos ou crescermos, afinal quem disse que crescer era fácil?!
Se lamentar não vai adiantar nada, só vai piorar a situação! Não existe nada mais chato e pesado do que ficar debruçado sobre as dificuldades simplesmente chorando e se lamentando, pelo amor, faça o que você pode fazer para modificar a situação.
Se não cabe a você fazer nada, para de brigar, não vai adiantar, então busque os aprendizados que precisa tirar da situação e siga em frente.
É fácil? Nãoooooooooo, não é, mas garanto que é bem mais fácil e produtivo do que ficar paralisado.
Se hoje compartilho com vocês esta reflexão é justamente porque aprendi em meio as dificuldades a ser grata, não foi fácil não, pelo contrário, "apanhei" muito para conseguir compreender que quanto mais eu me debatia, mas tinha pressa em resolver determinadas situações, pior ficava, porque simplesmente agia por impulso.
Hoje a gratidão de todos os dias, por cada situação que me acontece, sendo boa ou ruim me ajudaram a encontrar o equilíbrio e a consciência necessária para a resolução do que cabe a mim fazer e se não tem o que fazer, gente, bora agradecer também e procurar amadurecer com tudo isso.
Experimente praticar a gratidão em sua vida, independente do que esteja acontecendo, tire o foco dos problemas e comece a ver as bençãos escondidas em cada situação, com o tempo irá perceber que embora as adversidades por vezes seja nossa companheira constante, o fato de mudar a forma de olhar para elas fará uma imensa diferença.
No começo pode ser difícil, mas com o tempo se tornará automático.
E o que você ganhará com isso?
Uma vida mais leve e solta com foco na resolução e não no problema, paciência para saber esperar acontecer e principalmente consciência e sabedoria para saber quando sair de cena.
Kátia Tanaka
terça-feira, 20 de outubro de 2015
A importancia de se respeitar
Não sei se isso acontece com vocês, mas meu corpo sempre emite "um sinal" quando estou ultrapassando meus limites, no que se refere à agitação e estresse, sinto meu corpo tremer por dentro e se eu não pisar no freio e parar para me reconectar com meu eu, baixar o nível de estresse, ele literalmente me para.
Estes dias avancei o sinal, não dei atenção quando meu corpo pediu para que eu parasse, cheguei a um nível de estresse, cansaço absurdo e isso me fez refletir um pouco sobre a importância de se respeitar.
Me perguntei por que me desgastar tanto, insistir em avançar o sinal, quando sei que depois eu que sofro as consequências.
As respostas e tentativas de me justificar para tal ação foram inúmeras mas bem no fundo percebi o quanto me desrespeito e para ser bem sincera me maltrato.
Lembrei-me que em uma fase que fiz terapia, me associaram a um veículo que precisa chegar a um lugar bem longe, mas que não havia me dado conta que precisava colocar combustível, pois se não o carro simplesmente pararia.
E trazendo para nossa vida, o que seria este combustível? As paradas necessárias para recarregar as energias, que muitas vezes não conseguimos repor durante o sono.
São as pequenas paradas para respirar fundo e nos sentir, nos tratar com carinho e respeito, cuidar da gente sabe.
Muitas vezes imaginamos que esta parada requer de nós muito tempo.... mas não... às vezes basta alguns minutos para nos conectarmos com nosso eu, para baixarmos a ansiedade e adrenalina e então conseguir seguir adiante.
Hoje abordo o se respeitar, olhando para os níveis de estresse, tédio, descontentamento, perca de foco, mas claro que são inúmeras as formas de nos respeitarmos, mas isso será assunto para um outro post.
Cada um de nós pode e deve encontrar uma válvula de escape, pode ser a pausa para tomar uma água bem devagar, respirar fundo algumas vezes, se conectar com Deus, Ser Superior, Orixás, Buda, etc, se desligar do todo por um minuto, enfim, o que para você vai fazer sentido nos momentos em que você precisa parar para abastecer sua energia vital.
Sempre é preciso fazer pausas, no começo é difícil, afinal somos tomados de tantas informações que muitas vezes já estamos no piloto automático, não nos permitimos porque nos vemos repletos de afazeres, mas um instante passa tão rápido e faz uma incrível diferença no nosso dia.
Ontem ouvi algo que fez todo sentido, meditar no Tibet, em um templo é fácil, difícil é conseguir meditar no trabalho, em meio aos afazeres de casa, etc. Me foi indicado um vídeo que tem no Youtube, chamado meditação em 1 minuto, que nos ensina e treinar nossa mente para relaxar e se desligar dos problemas durante um minuto.
Vale a pena conferir!
Se respeitar, irá fazer uma imensa diferença em sua vida, com certeza você ganhará em mais qualidade de vida, mais concentração, menos estresse, menos ansiedade e passará a reconhecer os sinais que seu corpo e emocional emitem.
Vamos refletir um pouco sobre como trazer para nossa vida, pequenos prazeres, por exemplo, um dos meus é escrever, ouvir músicas relaxantes, cozinhar, acender um incenso, etc. Descubra estes pequenos prazeres e inclua-os em sua rotina, experimente, se permita.
E lembre-se sempre que cada um de nós trás dentro de si a capacidade de retornar ao centro quando tudo a nossa volta parece um caos.
Estes dias avancei o sinal, não dei atenção quando meu corpo pediu para que eu parasse, cheguei a um nível de estresse, cansaço absurdo e isso me fez refletir um pouco sobre a importância de se respeitar.
Me perguntei por que me desgastar tanto, insistir em avançar o sinal, quando sei que depois eu que sofro as consequências.
As respostas e tentativas de me justificar para tal ação foram inúmeras mas bem no fundo percebi o quanto me desrespeito e para ser bem sincera me maltrato.
Lembrei-me que em uma fase que fiz terapia, me associaram a um veículo que precisa chegar a um lugar bem longe, mas que não havia me dado conta que precisava colocar combustível, pois se não o carro simplesmente pararia.
E trazendo para nossa vida, o que seria este combustível? As paradas necessárias para recarregar as energias, que muitas vezes não conseguimos repor durante o sono.
São as pequenas paradas para respirar fundo e nos sentir, nos tratar com carinho e respeito, cuidar da gente sabe.
Muitas vezes imaginamos que esta parada requer de nós muito tempo.... mas não... às vezes basta alguns minutos para nos conectarmos com nosso eu, para baixarmos a ansiedade e adrenalina e então conseguir seguir adiante.
Hoje abordo o se respeitar, olhando para os níveis de estresse, tédio, descontentamento, perca de foco, mas claro que são inúmeras as formas de nos respeitarmos, mas isso será assunto para um outro post.
Cada um de nós pode e deve encontrar uma válvula de escape, pode ser a pausa para tomar uma água bem devagar, respirar fundo algumas vezes, se conectar com Deus, Ser Superior, Orixás, Buda, etc, se desligar do todo por um minuto, enfim, o que para você vai fazer sentido nos momentos em que você precisa parar para abastecer sua energia vital.
Sempre é preciso fazer pausas, no começo é difícil, afinal somos tomados de tantas informações que muitas vezes já estamos no piloto automático, não nos permitimos porque nos vemos repletos de afazeres, mas um instante passa tão rápido e faz uma incrível diferença no nosso dia.
Ontem ouvi algo que fez todo sentido, meditar no Tibet, em um templo é fácil, difícil é conseguir meditar no trabalho, em meio aos afazeres de casa, etc. Me foi indicado um vídeo que tem no Youtube, chamado meditação em 1 minuto, que nos ensina e treinar nossa mente para relaxar e se desligar dos problemas durante um minuto.
Vale a pena conferir!
Se respeitar, irá fazer uma imensa diferença em sua vida, com certeza você ganhará em mais qualidade de vida, mais concentração, menos estresse, menos ansiedade e passará a reconhecer os sinais que seu corpo e emocional emitem.
Vamos refletir um pouco sobre como trazer para nossa vida, pequenos prazeres, por exemplo, um dos meus é escrever, ouvir músicas relaxantes, cozinhar, acender um incenso, etc. Descubra estes pequenos prazeres e inclua-os em sua rotina, experimente, se permita.
E lembre-se sempre que cada um de nós trás dentro de si a capacidade de retornar ao centro quando tudo a nossa volta parece um caos.
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Viver é, ao menos em parte, espera (O poder da Paciência - M. J. Rayan
Este mês comecei a ler o livro o Poder da Paciência da M. J. Ryan, comprei na última Bienal do livro e estava esquecido na estante.
Acho que os períodos difíceis me fizeram ter a curiosidade de ler este livro e acabou "caindo como uma luva".
Esta frase, "Viver é, ao menos em parte, espera" causou um impacto em minha forma de enxergar todas as dificuldades e até compreender a minha intensa ansiedade.
Vivemos de esperas, desde nossa formação enquanto seres humanos, 9 meses para nascer, tempo certo para iniciar outras alimentações que não seja o leite materno, levamos um tempo para firmar o corpo e "ficar durinho", depois levamos um tempo para aprender a engatinhar, andar, falar etc.
Esperamos nossa vez para ser atendido em praticamente qualquer lugar que vamos, enfrentamos filas, esperamos um horário na agenda, esperamos o farol abrir, esperamos que atenda ao telefone quando ligamos para alguém, esperamos o tempo necessário para cozinhar um alimento, assar um bolo... etc.
Vivemos de esperas e mais esperas e o mais "incrível" que não temos paciência para esperar praticamente nada, queremos tudo pronto, já, na hora e com isso vamos gerando um grau de impaciência em nossas vidas, nos contaminando com intenso estresse.
Isso sem contar com as outras esperas, aquelas que não depende totalmente de nós, mas que envolve terceiros, envolve a vida, envolve sei lá mais o que... falo das esperas para determinadas coisas acontecerem em nossas vidas. Esta espera então... nossa como é difícil, chega a ser irritante, maçante, estressante.
E se em meio a toda ansiedade e estresse conseguirmos encontrar um instante de silêncio em nossas mentes e nos perguntar por que?
Por que temos tanta pressa?
Por que somos tão imediatista?
Por que não conseguimos encontrar a paz e tranquilidade enquanto esperamos (seja lá o que)?
Por que vivemos tão estressados, em alguns casos, pelo simples fato de não sabermos esperar?
Por que nos intoxicamos tanto com impaciência, raiva, ira por nos contagiarmos pela impaciência?
Me peguei com estas e outras reflexões que agora não me vem em mente.
Mas principalmente comecei a refletir que não adiante ter pressa, as coisas não vão se antecipar simplesmente porque queremos.
Tenho a cada dia refletido sobre esta frase, claro que muitas vezes não é fácil não... como é difícil ser "zen".
Comecei a encarar minha vida como "um pedaço de terra", cada um dos meus sonhos, projetos, etc são sementes, então precisos preparar a terra, adubar se necessário, plantar as sementes, regar e ir cuidando dia a dia até que finalmente brote e me dê os frutos que desejo.
Esperar não é inércia, é fazer a nossa parte até onde nos convém, claro que iremos contar com adversidades, fortes períodos de chuvas, vendavais, secas, etc... que são nossas fases de desânimo, situações inesperadas, mudanças repentinas que mexem com toda nossa estrutura.... e as vezes até mudam nosso plantio e nem se quer nos damos conta, as vezes tudo que depositamos ali, até já perdeu o sentido e com a pressa e correria nem nos damos conta.
Então, cuide de seu jardim, regue as sementes de seus sonhos e planos, arranque as ervas daninhas, olhe com amor e carinha cada fase de crescimento de cada uma de suas sementes, arranque aqueles que por ventura só estão minando a energia, pois não fazem mais sentido de estar ali.
Coloque alegria em cada uma de suas esperar, com o tempo irá perceber que esperar também pode ser leve, criativo e em alguns casos, aqueles momentos de pausa onde recarregamos as nossas energias para continuarmos nossa jornada rumo a realização de nossos sonhos.
Acho que os períodos difíceis me fizeram ter a curiosidade de ler este livro e acabou "caindo como uma luva".
Esta frase, "Viver é, ao menos em parte, espera" causou um impacto em minha forma de enxergar todas as dificuldades e até compreender a minha intensa ansiedade.
Vivemos de esperas, desde nossa formação enquanto seres humanos, 9 meses para nascer, tempo certo para iniciar outras alimentações que não seja o leite materno, levamos um tempo para firmar o corpo e "ficar durinho", depois levamos um tempo para aprender a engatinhar, andar, falar etc.
Esperamos nossa vez para ser atendido em praticamente qualquer lugar que vamos, enfrentamos filas, esperamos um horário na agenda, esperamos o farol abrir, esperamos que atenda ao telefone quando ligamos para alguém, esperamos o tempo necessário para cozinhar um alimento, assar um bolo... etc.
Vivemos de esperas e mais esperas e o mais "incrível" que não temos paciência para esperar praticamente nada, queremos tudo pronto, já, na hora e com isso vamos gerando um grau de impaciência em nossas vidas, nos contaminando com intenso estresse.
Isso sem contar com as outras esperas, aquelas que não depende totalmente de nós, mas que envolve terceiros, envolve a vida, envolve sei lá mais o que... falo das esperas para determinadas coisas acontecerem em nossas vidas. Esta espera então... nossa como é difícil, chega a ser irritante, maçante, estressante.
E se em meio a toda ansiedade e estresse conseguirmos encontrar um instante de silêncio em nossas mentes e nos perguntar por que?
Por que temos tanta pressa?
Por que somos tão imediatista?
Por que não conseguimos encontrar a paz e tranquilidade enquanto esperamos (seja lá o que)?
Por que vivemos tão estressados, em alguns casos, pelo simples fato de não sabermos esperar?
Por que nos intoxicamos tanto com impaciência, raiva, ira por nos contagiarmos pela impaciência?
Me peguei com estas e outras reflexões que agora não me vem em mente.
Mas principalmente comecei a refletir que não adiante ter pressa, as coisas não vão se antecipar simplesmente porque queremos.
Tenho a cada dia refletido sobre esta frase, claro que muitas vezes não é fácil não... como é difícil ser "zen".
Comecei a encarar minha vida como "um pedaço de terra", cada um dos meus sonhos, projetos, etc são sementes, então precisos preparar a terra, adubar se necessário, plantar as sementes, regar e ir cuidando dia a dia até que finalmente brote e me dê os frutos que desejo.
Esperar não é inércia, é fazer a nossa parte até onde nos convém, claro que iremos contar com adversidades, fortes períodos de chuvas, vendavais, secas, etc... que são nossas fases de desânimo, situações inesperadas, mudanças repentinas que mexem com toda nossa estrutura.... e as vezes até mudam nosso plantio e nem se quer nos damos conta, as vezes tudo que depositamos ali, até já perdeu o sentido e com a pressa e correria nem nos damos conta.
Então, cuide de seu jardim, regue as sementes de seus sonhos e planos, arranque as ervas daninhas, olhe com amor e carinha cada fase de crescimento de cada uma de suas sementes, arranque aqueles que por ventura só estão minando a energia, pois não fazem mais sentido de estar ali.
Coloque alegria em cada uma de suas esperar, com o tempo irá perceber que esperar também pode ser leve, criativo e em alguns casos, aqueles momentos de pausa onde recarregamos as nossas energias para continuarmos nossa jornada rumo a realização de nossos sonhos.
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