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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Brincadeira de Criança



Hoje teve um Evento em comemoração ao Dia das Crianças, no local onde trabalho.
Este evento me remeteu a pensar nas mudanças ocorridas nas brincadeiras da infância e o quanto quando crescemos, nos afastamos de algo tão sadio e que recarrega nossas energias, o brincar.
Em uma das atividades convidamos as mães para brincar, e claro que nós também participamos, a leveza sentida, a alegria transbordando, fiquei pensando há quanto tempo não brincava desta forma.
Eu não tenho filhos e nem contato próximo com crianças no meu dia a dia pessoal, mas me considero uma criança de maior idade.
Amo assistir desenho, fico encantada, nas poucas oportunidades que tenho com meus primos/sobrinhos, me jogo no chão, brinco de monta monta, jogo eles para o alto, gosto de ver essas crianças pegarem fogo e as mães ficarem doidas comigo, só porque ensino eles a molhar o pirulito no guaraná e eles fazem uma meleca daquelas.
E olhando para as mães brincando na brincadeira das cadeiras, percebi a mudança no semblante, a leveza, a risada gostosa, a disputa pela cadeira e isso foi tão bom.
É muito bom cutucar nossa criança interior, nos aproximar da alegria infantil, nos permitir gargalhar, sem ter receio de ficar sem graça, de fazer um desenho e achar lindo, sem ter receio de que o outro ache que você não sabe desenhar, quando você não sabe mesmo (risos). É tão bom dançar musicas infantis, bater palma, pular amarelinha, ficar feliz porque ganhou um saquinho surpresa com um monte de doces, claro que em nossa festa, as mães também ganharam, para que ela possam sempre se lembrar que dentro de si, existe uma criança linda que quer atenção.
Fiquei refletindo sobre o quão importante é este resgate de nossa criança interior, das brincadeiras infantis, dos contos de fadas, das brincadeiras de roda, pula corda, amarelinha, gente!!!! ficamos enferrujadas.
Brincar pode num primeiro olhar, ser perda de tempo, afinal, nós adultos sempre somos muito ocupados, tão ocupados que quando nos damos conta, nossos filhos cresceram e nem sequer percebemos, somos tão ocupados, que nem se quer percebemos que uma hora é tão pouco e pode ser tão precioso se nos dedicarmos a compartilhar com nossos filhos o que vivemos na infância, por mais antiquado que pareça, por mais que grande parte das brincadeiras não façam parte do novo tempo.
Brincar, pular, rir, gargalhar, ousar subir no escorregador das crianças só para realizar um sonho pode parecer muita banalidade, afinal, nós adultos, somos muito ocupados, mas banalidade mesmo é ver a vida passar, é permitir que nossos filhos, sobrinhos, netos, enteados, irmãos, cresçam e não desfrutem de nossa presença, de nossa atenção, da companhia de nossa criança interior e quando enfim nos darmos conta, a maior alegria que podemos sentir passou.
Então, reflita, ria, pare por um instante para brincar e desfrutar da companhia das crianças que você tem ao seu redor, quando for ao parque, brinque de cangorra, balanço, brinque de carrinho, boneca, monta monta, brinque de pega pega, esconde esconde, alerta, brinque de ver os desenhos nas nuvens, de cantar, de fazer barquinho de papel.
Brinque, deixe que sua imaginação flua e sinta a alegria brotar em seu intimo e sua criança interior sorrir.

(Kátia Tanaka)

Um comentário:

Anônimo disse...

QUE IMPRESSIONANTE É REVER ESSAS BRINCADEIRAS E O QUANTO É MUITO BOM SER CRIANÇA E RIR COM TUDO ISSO, TUDO SE TORNOU MUITO FACIL NESSE DIA !!!!!

ATE A PROXIMA AVENTURA

MARCELY & CIA