Depois de um longo tempo desempregada, voltei a ativa.
E isso me fez refletir, pois trabalhava perto de minha casa e não precisava enfrentar ônibus e metro lotados.
Estes dias voltando para casa, ao olhar a fila de uma de minhas opções para voltar para casa, resolvi ir para uma outra que achei que seria mais tranquilo e também porque gostaria de saber o horário do mesmo para ir trabalhar.
Quanto a ser mais tranquilo, Puro engano! A fila estava enorme.
Esta linha é realizada por microônibus ou micro-ônibus, como preferirem.
Conversando com uma pessoa na fila, a mesma me contou que todos os dias era uma verdadeira loucura voltar para casa por meio desta linha, relatando sobre as brigas e confusões que presenciava todos os dias.
Papo vai, papo vem, enfim chega o microônibus ou micro-ônibus, quando entrei, já fiquei próximo a porta de entrada, que é a mesma da saída e por incrível que pareça, as pessoas que estavam do lado de fora, nos empurrando para entrar, pois o próximo, só chegaria dali 40 minutos.
Fomos de tal forma que nem precisava se segurar, pois certamente ninguém caíria.
E fomos conversando, falando da precariedade do transporte público.
Fiquei pensando que isso sim era "Calor Humano" para não falar desumano.
Refletindo sobre este meu período de desemprego, onde tive que me adaptar de "n" formas para tocar a vida, me lembrei da minha experiência na estação de trêm na Luz, horário de pico, se por acaso, não tiveram esta experiência, experimentem!!!!!
São pessoas, trabalhadoras, que depois de um dia inteiro ralando, correm, se empurram para entrar no trêm sem nem ao menos deixar quem está dentro sair, e aí de quem ficar na porta, além de bem dizer não conseguir sair, corre o risco de ser literalmente empurrada para dentro do trem, tudo isso para buscar um local para sentar, são pessoas que correm e chegam até sentar umas no colo das outras.
Fiquei refletindo sobre isso, ao presenciar várias vezes esta mesma cena, em vários dias diferentes, e não pensem que na estação de trêm brás não é a mesma coisa....
E não vou nem comentar estação da sé, linha vermelha, sentido corinthians-itaquera....
É de fato vivenciar um calor humano, muito desumano.
Claro que para cada coisa que vivemos, cada um de nós tira um aprendizado, uma lição, uma forma de ver e sentir a vida.
Certamente foram experiência que de alguma forma me fizeram crescer, olhar a vida de uma outra forma, cair na real em muitos sentidos e o melhor de tudo, aprender a me divertir, rir, brincar, afinal, certamente é bem melhor do que se estressar.
Voltando à experiência do microônibus ou micro-ônibus, algumas pessoas que estavam na frente, como eu, quase em cima do motorista, conversavam, comentavam sobre a situação, e tentavam buscar a "solução" para um itinerário melhor, mesmo espremidas, mesmo sem nem ao menos conseguir se mexer, se ajudavam, fosse para tentar rodar a catraca para quem precisava validar o cartão porque ia vencer o prazo, seja para informar que não precisava rodar a catraca porque o importante era validar o cartão, seja para falar de opções para voltar para casa de maneira mais confortável.
E toda esta situação trás uma reflexão, muitas vezes reclamamos muito, e esquecemos de olhar o que há de bom na vida, que existe pessoas que certamente estão em situações muito piores do que nós, e principalmente o ajudar-se de alguma forma.
Isso sim é calor humano, mesmo que em meio a um calor extremamente desumano.
E isso me fez refletir, pois trabalhava perto de minha casa e não precisava enfrentar ônibus e metro lotados.
Estes dias voltando para casa, ao olhar a fila de uma de minhas opções para voltar para casa, resolvi ir para uma outra que achei que seria mais tranquilo e também porque gostaria de saber o horário do mesmo para ir trabalhar.
Quanto a ser mais tranquilo, Puro engano! A fila estava enorme.
Esta linha é realizada por microônibus ou micro-ônibus, como preferirem.
Conversando com uma pessoa na fila, a mesma me contou que todos os dias era uma verdadeira loucura voltar para casa por meio desta linha, relatando sobre as brigas e confusões que presenciava todos os dias.
Papo vai, papo vem, enfim chega o microônibus ou micro-ônibus, quando entrei, já fiquei próximo a porta de entrada, que é a mesma da saída e por incrível que pareça, as pessoas que estavam do lado de fora, nos empurrando para entrar, pois o próximo, só chegaria dali 40 minutos.
Fomos de tal forma que nem precisava se segurar, pois certamente ninguém caíria.
E fomos conversando, falando da precariedade do transporte público.
Fiquei pensando que isso sim era "Calor Humano" para não falar desumano.
Refletindo sobre este meu período de desemprego, onde tive que me adaptar de "n" formas para tocar a vida, me lembrei da minha experiência na estação de trêm na Luz, horário de pico, se por acaso, não tiveram esta experiência, experimentem!!!!!
São pessoas, trabalhadoras, que depois de um dia inteiro ralando, correm, se empurram para entrar no trêm sem nem ao menos deixar quem está dentro sair, e aí de quem ficar na porta, além de bem dizer não conseguir sair, corre o risco de ser literalmente empurrada para dentro do trem, tudo isso para buscar um local para sentar, são pessoas que correm e chegam até sentar umas no colo das outras.
Fiquei refletindo sobre isso, ao presenciar várias vezes esta mesma cena, em vários dias diferentes, e não pensem que na estação de trêm brás não é a mesma coisa....
E não vou nem comentar estação da sé, linha vermelha, sentido corinthians-itaquera....
É de fato vivenciar um calor humano, muito desumano.
Claro que para cada coisa que vivemos, cada um de nós tira um aprendizado, uma lição, uma forma de ver e sentir a vida.
Certamente foram experiência que de alguma forma me fizeram crescer, olhar a vida de uma outra forma, cair na real em muitos sentidos e o melhor de tudo, aprender a me divertir, rir, brincar, afinal, certamente é bem melhor do que se estressar.
Voltando à experiência do microônibus ou micro-ônibus, algumas pessoas que estavam na frente, como eu, quase em cima do motorista, conversavam, comentavam sobre a situação, e tentavam buscar a "solução" para um itinerário melhor, mesmo espremidas, mesmo sem nem ao menos conseguir se mexer, se ajudavam, fosse para tentar rodar a catraca para quem precisava validar o cartão porque ia vencer o prazo, seja para informar que não precisava rodar a catraca porque o importante era validar o cartão, seja para falar de opções para voltar para casa de maneira mais confortável.
E toda esta situação trás uma reflexão, muitas vezes reclamamos muito, e esquecemos de olhar o que há de bom na vida, que existe pessoas que certamente estão em situações muito piores do que nós, e principalmente o ajudar-se de alguma forma.
Isso sim é calor humano, mesmo que em meio a um calor extremamente desumano.
(Katia Tanaka)
Um comentário:
I love your pictures, good blog!
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