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segunda-feira, 14 de abril de 2008

TPM






Existe uma fase mais medonha na vida de uma mulher do que a TPM?
É uma fase que tudo muda, nosso humor, corpo, apetite, sensibilidade. É um verdadeiro inferno.
A tranquilidade dá lugar para momentos intensos de fúria.
O bom humor, dá lugar a um tremendo mau humor, para ser bem sincera para uma imensa irritação, que logo, certamente dará lugar aos momentos intensos de fúria.
O corpo fica inchado, sensível, uma roupa um pouco mais apertada, incomoda e isso começa a nos deixar de mau humor, que nos levará para um estado de irritação e que ocasionará um intenso momento de fúria.
Ficamos mais sensíveis, qualquer coisa nos deixa entristecidas, aborrecidas, chateadas, magoadas, somos até mesmo capazes de chorar pela mais pura besteira. E certamente este excesso de sensibilidade irrita.
E o apetite então, a vontade de comer doce aumenta, para ser sincera, eu particularmente oscilo neste processo, ou perco o apetite porque só de olhar para a comida me enjoa, ou como tudo que aparece na minha frente, mas o pior é quando oscila nos dois quadros, aí a coisa fica complicada, porque se algo revirar meu estomago, já era.
Esta fase de TPM, é terrível, existe aqueles momentos em que o corpo inteiro fica detonado, e com isso a irritação aumenta. Ficamos extremamente podres, para ser muito sincera, uma imensa indisposição toma conta de nosso ser.
Não é a toa que dizem para que não tomemos nenhuma decisão na fase da TPM, pois nossos sentimentos, apreensão do mundo ficam alterados, estamos numa constante irritação e imersas em nossos momentos de fúria.
Como podemos mudar tanto nesta fase e está mudança se dá de repente, estamos bem e do nada sentimos toda alteração, que se torna visível a quem convive com a gente e da mesma forma que chegou vai embora e tudo parece voltar ao normal.
E certamente da mesma forma que agradecemos e nos sentimos aliviadas porque passou aqueles que convivem com a tente também.
Mas é só uma pequena pausa, mais alguns dias e outra vez, entramos num momento de fúria.
(Katia Tanaka)

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