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segunda-feira, 31 de março de 2008

Vida


A vida é sempre tão engraçada...
Acontecem coisas que realmente nos faz pensar, em seu sentido, nas direções que vamos seguindo. Na forma como nos mostramos para o mundo e o que esperamos deles e das pessoas.
E a vida nos surpreende.
E aí chegamos à considerações, pois tirar conclusões acaba por nos nos deixar cegos para apreciar as situações com novos olhares.
Considerações que muitas vezes nos tiram o chão, mas ao nos deixar "flutuando" nos abre para novas possibilidades.
As vezes narramos histórias, e a sensação de vazio que temos diante do ouvinte, nos trás uma sensação de desamparo tão grande... Esta consideração embora nos deixe com esta sensação, nos abre novas possibilidades de aproximação.
Outras vezes a narração desperta no ouvinte, uma sensação de cuidador, nos acolhe em seus braços, nos acolhe e então nos sentimos protegidos.
Sentimo-nos diante do devir, vivenciando sua angustia....
Um momento em que o ontem, o hoje e o devir se misturam, formando nosso ser.
Lançar-se ao devir, é abrir mão de uma série de possibilidades, para lançar-se a uma.
Ao lançarmo-nos a uma, é encontrar a força para bancar esta escolha. Se mantivermo-nos no que seria, não conseguiremos olhar o que é, nem lançar-se ao que pode ser.
E assim é a vida.
Como um livro que narramos nossa história.
Onde registramos nossos contos.
O que diferencia, é a forma como nos colocamos diante da vida.
Podemos abandonar caminhos. E as vezes até devemos fazê-lo, abrir-se para novas possibilidades, enxergar novos horizontes, apreciarmos novas paisagens, respirarmos novos ares.
Assim é a vida.
Que surge diante de nossos olhos, trazendo cravada em si os mistérios. O que muda é a forma como vivenciamos, sentimos e expressamos.
Colocar-se diante da vida, do outro, requer lançar-se.
Requer abandonar o peso do medo, que faz-nos sentir acuados.
E tirar os óculos escuros, e enxergar as possibilidades.
Assim é a vida.
Com seu sabor doce e amargo, as vezes a mistura dos dois.
O que muda é a forma como a degustamos.
Talvez devêssemos agir como crianças, nos lambuzarmos com a vida.
Entretanto, para tal, precisamos lancarmo-nos.
Deliciando-nos com as possibilidades.
Possibilidades, desta maravilhosa obra prima é feita a vida!.
O que temos feito com as possibilidades?
Como temos sentido e vivenciado essas possibilidades?
Como estamos nos abrindo para as possibilidades?
Ou até mesmo como fazemos isso?
Começando por EXPERIMENTAR.
O que fazemos com as dores que carregamos em nossas almas. As acomodamos para que doam menos, ao invés de tentar arrancá-las.
E assim vamos caminhando pela vida. Se focarmos nosso olhar apenas nas feridas, deixaremos as possibilidades da vida passar.
Se focalizarmos apenas na dor, deixaremos passar as oportunidades de acomodá-las.
E assim certamente é a vida!.
Vamos construir nossa historia, narrá-la, contá-la, desfrutá-la, repleta de possibilidades vivenciadas, dores acomodadas.
Novos horizontes conquistados.
Encontrar nossa forma especial de fazer esta vida... certamente valer a pena.
Não existe receitas prontas, cada receita é única para cada um de nós.
Então vamos encontrar pelo caminho os ingredientes, que NOS façam felizes.
E aí então poderemos dizer.
Esta é a história que começo a narrar sobre a MINHA VIDA.
(Katia Tanaka)

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